domingo, 20 de março de 2011

Pregando a um Deus estranho I.

Amados, a Paz do Senhor!
Creio que a grande maioria que me lê atualmente, não me viu palestrando. Melhor dizendo, nunca me viu, de púlpito, pregando. Há quem diga que minhas pregações são "diferentes", pois estão acostumados com outro tipo de pregações. É assim mesmo, quem se compromete a pregar o Evangelho do Reino, tem sempre seus opositores; vejam Paulo, no Areópago, por exemplo, para entender sobre o que estou dizendo (At 17)...
Recebi contudo, esta semana, uma mensagem daquelas, que renova a nossa esperança de ver dias melhores: uma irmã, de outro estado, me ligou e disse, entre outras coisas, que sua comunidade sentia falta de minhas pregações. Fiquei feliz com a notícia, mas longe de mim considerar isto um elogio; o fato apenas me mostra o quanto ainda existem pessoas que esperam dos pregadores da Palavra de Deus o comprometimento com a verdade bíblica (e sentem falta quando não há comprometimento) e não as facilidades dessas doutrinas pós-denominacionais, pós-pentecostais e porque não dizer, pós-cristãs...
Dói, receber a verdade. Quanto mais o crente fiel se aproxima da verdade bíblica, mais ele percebe que vivia crendices ao invés de religiosidade autêntica. E isto é perigoso, alguns podem até cair da fé; por isto, eu procuro ter tato com o que escrevo e falo. Mas quando falo...
Não sou um grande pregador, mas sou muito eloqüente. Eu prego o que acredito, não prego o que a denominação quer; prego o que a Palavra de Deus, naquele dia, me inspirou, através da virtude do Espírito Santo, para transmitir ao povo de Deus. Quem escuta uma pregação minha, jamais esquece. E prego também para isto, para ensinar. Lembram-se do homem pecador? Um dos motivos dele ser pecador (dele cometer erros, até contra si mesmo) é o fato de não conhecer as escrituras, nem o poder de Deus. Quando estou num púlpito, estou no meu maior momento de servidão, atento àquilo que Deus espera de mim, atento à voz do Espírito, eu preciso ser o instrumento de Deus para salvar alguém, uma vida, uma alma... E eu entendo o que a Bíblia quer dizer quando fala que quando uma alma se salva, há festa no céu.
Cabe apenas dizer que quem faz a obra é o Senhor, mas subo a um púlpito com o propósito de salvar almas e de ensinar as escrituras. Já, levar o homem a conhecer o Seu Poder, é com o próprio Deus; mas estou lá, se Ele também quiser realizar o avivamento no meio de Seu povo, sou um vaso, Ele é o oleiro. E, se pela Sua infinita Graça e Misericórdia, o avivamento acontece, o milagre acontece e a obra se completa, eu me sinto com a missão, por ora cumprida.
Graça e Paz, meus amados. Continuamos por aqui, a pregar um Deus estranho, um Deus que ama seus filhos, ainda pecadores, mas que quer salvá-los dos ardis deste mundo tenebroso. Desculpem-me, mas minha pregação não tem prosperidade, nem sucesso nos negócios... A prosperidade nos alcança como conseqüência de uma vida no altar, mas é o meio, não o fim. O fim, a festa, o verdadeiro sucesso, ainda é restaurar uma vida destruída e colocá-la aos pés do Senhor.
Ósculos santos,
Tio Alf.

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