segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Porque o Reino de Deus é...


   "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria nas consolações do Espírito Santo." Rm 14:17

   Amados!

   A Paz do Senhor!

   Eu amo os escritos paulinos, com este escrito não poderia ser diferente. 
  
  Este texto foi escrito para pessoas que contendiam entre si sobre aquilo que os cristãos poderiam comer. A grande verdade, porém, é que esta discussão já havia sido feita e, segundo o primeiro concílio da igreja, o concílio de Jerusalém, que se encontra lá em Atos 15:20, os alimentos proibidos eram aqueles que haviam sido mortos por asfixia e que continham sangue dentro, ou que se utilizasse apenas o sangue como alimento. Contudo, neste mesmo concílio de Jerusalém, no versículo anterior, Pedro fala que, de acordo com seu julgamento, não se devia perturbar aqueles que, dentre os gentios (não judeus, a gente, por assim dizer) que se converteram a Deus. Paulo retoma este ponto de vista ao dizer que aqueles que comiam conforme as tradições judaicas, estavam certos de acordo com a sua própria fé e os que não comiam estavam certos, de acordo com sua própria fé. Mais para frente, ele vai dizer: "...ninguém se condene naquele que para si mesmo, aprova" (Rm 14:22b), corroborando tanto a Pedro, no concílio de Jerusalém, como a si mesmo, nos versículos anteriores...

  Toda essa conversa inicial, porém, é apenas o pano de fundo, para entendermos em que cenário foi escrito este versículo, Rm 14:17, que inicia este post. O que pretendo aqui, sem ser herético, é abordar aquilo que o Reino de Deus, é, pois o Reino de Deus, se basta a si mesmo. 

   O reino de Deus, conforme o texto nos narra, é Gozo (que é alegria), Paz (que é um coração tranquilo perante Deus) e Justiça (que é a certeza de sermos justificados no dia do Juízo). Este versículo significa para mim que pertencer ao "Reino de Deus" implica em viver nessa terra com estas qualidades: 

  1. A Alegria: é uma alegria que vem de Deus, uma alegria real e verdadeira, não como aquela alegria passageira que sentimos quando vivemos coisas alegres neste mundo, falamos aqui de uma alegria permanente, por que temos a certeza de que vamos morar no céu com Deus, em seu Reino. 
  2. A Paz: a paz que aqui se fala é aquela paz narrada por Jesus em João 14:27: "Eu vos dou a paz, eu vos dou a minha paz; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize". Esta é a paz que excede o entendimento humano, é a paz que não é apenas a ausência de guerras, mas a certeza mais uma vez de morar no céu com Deus, em seu Reino. 
  3. A Justiça: o Reino de Deus é justiça porque temos certeza da justiça divina que irá nos justificar pela fé, mesmo sendo pecadores e imerecedores do perdão, ou da santificação, ou mesmo da salvação. Mas segundo Paulo, mais uma vez em Romanos, agora, em Romanos 5:1, somos justificados pela fé, a esta graça na qual estamos firmes, a salvação. E é essa justificação, que nos permite termos, mais uma vez, a certeza de que vamos morar no céu com Deus, em seu Reino. 

   Amados leitores, concluo, desta forma, que o Reino de Deus é viver aqui na terra como um cidadão do céu, certos da Alegria verdadeira que independe de nós estamos vivendo um momento alegre ou não, certos da Paz verdadeira que independe de nós termos ou não problemas aqui na terra e certos da Justiça verdadeira, que independe das mazelas injustas da humanidade pecadora e cruel. É viver na terra certos de que já somos cidadãos do céu, vivendo como quem mora no céu com Deus, em seu Reino. 

   Ósculos Santos, 

   Alf.

domingo, 18 de agosto de 2019

Quando a razão é a base da fé...


Alfonso Ribeiro alfonso.ribeiro@gmail.com

21:06 (há 0 minuto)
para eu



Amados!!!

A Paz do Senhor!!!

Em nossas igrejas, sempre ouvimos falar que "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11:6). E também ouvimos que: "Deus tornou louca a sabedoria do mundo" (I Co 1:20b). E tantos outros textos que falam sobre a ineficácia da razão, diante do poder da fé.O amado leitor deve estar se perguntando: diante de tantas frases que tornam a razão, perante a fé, sem sentido, de onde eu tirei o título do nosso blog, hoje. 

Olha eu tirei de um dos textos mais lindos de entre as epístolas Paulinas. Eu tirei de romanos 12:1b que nos diz: "... que apresenteis os vossos corpos em sacrifício Vivo, Santo e Agradável a Deus, que é o vosso culto racional".

Mas afinal de contas, do que se trata isso? Trata-se de entender que a razão do nosso culto é a apresentação de nossas vidas em adoração constante, pois isso é agradável a Deus..

Ao longo da vida, vi muitas pessoas tementes a Deus e cada uma delas tinha um hábito, com relação a seu culto e sua forma de prestar o culto, mas, segundo este texto do Apóstolo Paulo, a verdadeira razão de culto, o culto racional, o culto com razão, é a apresentação de sua vida em adoração, pois isso ao Senhor cheira como cheirava o holocausto do antigo testamento. Por isso o autor do texto, Paulo, chama de sacrifício. Culto racional aqui não se trata de se escrever um bom esboço, ou um culto em que se preparou uma boa liturgia, ou os cânticos que foram legais... Não é nada disso... O que Paulo nos diz é que o verdadeiro culto, o culto racional, o culto que se baseia também na razão e não apenas na emoção, é aquele culto em que se vive cada dia, como que cultuando ao Senhor, em adoração constante. Não é algo apenas para as quatro paredes de um templo, num determinado período de tempo. Este que citei agora é o culto público, muito importante para a realização do ministério terreno da adoração, mas não é só isto... Trata-se do dia a dia com Deus, de andar com Deus, de caminhar com Deus... Trata-se de se colocar, entender e viver na presença de Deus, o tempo todo...

Sei o que, alguns dentre vós, dirão: mas isso é complicado, pois nós pecamos e o pecado faz separação entre os homens e Deus (Is 59:2a). E é exatamente por isso, meu irmão, que você tem que tentar viver a sua vida diante de Deus o máximo que você puder, para pecar cada vez menos... Mas, se porventura pecar, você aplica o que está escrito em I Jo 2:1b: "...se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo." e continua a viver o seu dia e a sua vida diante de Deus, pois isto é o seu culto racional.

Esta é a razão em que se baseia a sua fé.

Ósculos Santos,

Alf.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Riqueza pobre.

Amados!!!

A Paz do Senhor!!!

Tenho escrito pouco neste espaço... Falta de tempo, escrevo mais no Facebook (https://www.facebook.com/#!/alfonso.ribeiro.9), no melhor estilo "microblog" (sim, no microblog mais famoso, o twitter - https://twitter.com/alfribeiro -, também tenho escrito pouco). Porém, vez por outra, surge um outro assunto que, pelo absurdo, urgência, ou simplesmente, zêlo, cabe-me escrever, pois continuo me vendo como a voz que clama no deserto - sofrendo as mesmas acusações que o referenciado João Batista..
 
A Forbes Brasil noticiou dia 17/01/2013, com atualização dia 18/01/2013,uma lista com os pastores mais ricos do Brasil (http://forbesbrasil.br.msn.com/negocios/bispo-edir-macedo-%c3%a9-o-pastor-mais-rico-do-brasil-com-uma-fortuna-de-usdollar-950-milh%c3%b5es). Beleza. Trabalharam pra isto. Ninguém ali, até onde sei, é assaltante, ou ladrão de banco, ou traficante, ou algo assim. Foi trabalho, o que torna o crescimento do patrimônio, algo lícito. Contudo, meus DOIS fiéis leitores conhecem a Bíblia e ao lerem sobre a licissitude, lembrar-se-ão do texto paulino nas Sagradas Escrituras: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm" (I Co 10:23a).
 
E porque não convém? Ora, por causa dos que dizem as sagradas escrituras. Não se ensina a Palavra visando lucro, nem se encontra nas sagradas escrituras um caminho para a prosperidade (coincidentemente, todos os pastores envolvidos na reportagem da Forbes, são adeptos da chamada Teologia da Prosperidade - esta, aliás, passa longe da minha casa, da minha vida, do meu cristianismo e só frequenta este blog em, digamos, situações como esta). Quando eu me lembro das palavras do Cristo: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; (Jo 5:39), vem-me à mente que nas Escrituras se encontram mensagens que nos preparam para a Vida Eterna, através da aceitação do Cristo, já que são elas, as Escrituras, que testificam d'Ele.
 
Alguns defensores dos renomados obreiros podem até tentar me redarguir, citando que: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho." (I Co 9:14). Beleza, concordamos até, neste ponto. O que não concordo é com o enriquecimento. Tem até um texto interessante, com este subtópico: "Viver do Evangelho não é a mesma coisa que enriquecer às custas do Evangelho!" no seguinte endereço eletrônico: http://intellectus-site.com/site1/artigos/o-Evangelho-e-o-dinheiro.html.
 
Gente, o tema é extenso e acredito que cada qual deve ter uma opnião e um posicionamento sobre o assunto, contudo, no meu entendimento, devemos fazer como os grandes heróis da fé ao longo do tempo, distribuindo os bens para a obra, como assim fizeram, Agostinho e Francisco, chamados santos pelos católicos e Wesley e Moody, padrões de fé e austeridade para cristãos de todos os tempos.
 
Apenas para citar, Wesley, quando morreu, deixara apenas a sua caneca, um prato e uma colher, pois o resto de seus bens foi distribuído, em vida, para a caridade. Já Agostinho, certa vez, ao visitar uma Igreja, chegou à tesouraria e diante da fortuna que viu, foi brindado com a seguinte frase: "hoje em dia não precisamos mais falar como Pedro e João à porta Formosa do Templo, 'ouro e prata não temos'". Ao que respondeu: "Sim, mas será que temos o poder de falar ao aleijado, como eles, 'Levanta-te e anda'?"
 
Claro que, graças ao desenvolvimento tecnológico e o dinamismo da vida moderna, manter um ministério atuante, fica caro. E experimento na própria carne este custo. Eu já deixei de ministrar em Igrejas porque eu não tinha o dinheiro das passagens, nem eles. Contudo, no meu entendimento de mordomia, foi assim para que a vontade de Deus se manifestasse (os planos de Deus eram de que outros pregadores estivessem lá e não eu, ou fosse necessária a minha presença aqui em Brasília e não no Rio de Janeiro, por exemplo, ou então Deus realizou um grande livramento e por aí vai). Mas isto não exime os custos com Internet, equipamentos eletrônicos e com a minha ausência em serviços de informática, para me dedicar à obra (deixo de ganhar dinheiro e até gasto, em nome do reino dos céus). Fora os custos não mensuráveis, como tempo dedicado, ausência à família e outros... Será que depois deste parágrafo alguém irá querer o número da minha conta??!?!??! ;-) Estou só brincando, gente, calma, hehehehehehe.
 
Amados, Deus os abençoe. "Que o meu Deus, segundo a sua riqueza em Glória, venha a suprir todas as vossas necessidades em Cristo Jesus." (benção paulina aos filipenses em Fp 4:13 - Claro que os teleevangelistas não precisam de uma benção como esta, afinal, eles já têm sua própria riqueza...). Ah, sim, explicando o título "Riqueza pobre": "De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma" (Mc 8:36)...
 
Ósculos santos,
 
Alf.

domingo, 30 de setembro de 2012

O filho pródigo.

Amados, a Paz do Senhor!
Pródigo, no sentido literal, é aquele que gasta, dispendioso... Mas, graças justamente à parábola do filho pródigo, passou a significar também "volta à casa dos pais depois de longa ausência", conforme dois dicionários online (http://www.dicio.com.br/prodigo/ e http://www.dicionarioweb.com.br/prodigo.html). Assim sendo, apesar de não ser um gastador compulsivo, sinto-me pródigo, ao voltar a este blog após tanto tempo...
A parábola do filho pródigo é uma das histórias mais conhecidas da Bíblia. Um jovem impetuoso se põe a gastar sua herança, ainda com o pai em vida, e um belo dia conhece a falência, a miséria e esse monte de coisas ruins que acometem quem tá sem dindin e resolve voltar para a casa de seu pai. Lá, ele é recebido com festa, gera ciúmes no irmão, mas ao final da parábola, tudo se acerta. Glórias a Deus.
Como sabem, a ótica dos meus escritos sempre foi a "do homem pecador". A aplicabilidade também. Quem é são, não precisa de cura. Como todos somos pecadores, fica mais fácil "aceitarmos a cura". E, na ótica do homem pecador, o filho pródigo se deu mal, inclusive, por causa das más companhias...
Oxalá eu tivesse uma meia-herança para poder INVESTIR. Caso meu pai venha a falecer antes de mim, o que eu duvido (o cara deve ter a unção de Matusalém: já enterrou o pai, a mãe, quatro irmãos, duas sogras, duas esposas, cunhados - esses eu perdi a conta - e uma sobrinha - fora os sobrinhos por parte das esposas, que também enterrou -... Ah, até a Dercy, que era conterrânea e contemporânea dele em Taubaté, já foi antes dele...), o que ele vai deixar para mim é uma montanha de dívidas, que dividirei com os outros filhos dele - assim espero, senão vou ter que arcar com as dívidas sozinho, xiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Mas, voltando: o tal filho pródigo é um exemplo muito interessante sobre o que não se deve fazer.
Todos sonhamos em ganhar uma bolada de dindin para poder investir. Cada um tem um sonho: produzir um filme, se produzir, fazer alguém feliz, ser feliz, enfim... É neste contexto que vemos o real desperdício do filho pródigo: na ânsia de ser feliz e de fazer quem estava a volta dele feliz, empobreceu. Estivesse ele com boas companhias, que o orientassem quanto ao que fazer com aquela dinheirama toda, ele prosperaria. Ou então, que se juntasse com uma mulher virtuosa. Eu mesmo já escrevi sobre a virtuosidade bíblica da mulher: virtuosa é a mulher que sabe ajudar a família a ser próspera.
Existem diversas mensagens intrínsecas nesta parábola: O que não se deve fazer com dinheiro; o que realmente importa na vida; as más companhias corrompem os bons costumes, assim com as más conversações (é bíblico); Deus não desampara os seus; o que pede perdão, recebe; Deus não leva em conta as ofensas praticadas em ignorância; somos todos irmãos, filhos de um mesmo pai, que nos ama igualmente e que só espera nosso arrependimento, etc... Escolha a sua favorita, aquela que irá tocar a sua alma, fazendo com que você se converta de um mau caminho e prodigamente, se volte para a casa do Pai.
Deus te abençoe,
Fique na Paz,

Alf.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Poder.

Amados, a Paz do Senhor!

Ontem, estava eu conversando com o Evangelista Ismael, da Assembléia de Deus, a respeito de um evento que ele gostaria de realizar. Eu entendo que, quando um servo do Senhor, alguém que se coloca à disposição de Deus, tem uma idéia em prol do crescimento do Reino, esta idéia não é dele; parte do coração de Deus para nossas vidas (o "autor" da idéia é tão somente o canal pelo qual a idéia chega até nós) e cabe a nós, pagarmos o preço em oração e esforço, a fim de levarmos a cabo aquela nova empreitada.
O evento em questão é um festival de louvor e o objetivo inicial é levantar fundos para a finalização da construção do templo da igreja local do rapaz, mas, analisando a estrutura disponível para o evento, ficou claro que não tínhamos, eu e ele, condições para a realização do evento. Quem teria, então, condições? Quem teria este poder de gerar condições para a realização do evento. Ora, parece clara a resposta: quem tem condições para tanto, é Deus. Nas mãos do Senhor está o poder de realizar. E, segundo Filipenses 2:13, Deus é quem opera em nós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade. Ora, Ele operou em nós o querer; logo, o efetuar dependerá também dEle. Seremos nós, caso Ele assim aprouver, apenas os instrumentos da Sua ação.
O Poder de Deus porém não é limitado. Deus é o Deus dos impossíveis. Deus é quem transforma o pecador em salvo, o doente em são, o cativo em liberto, o fracassado em vitorioso, a luta em crescimento...
E, para tanto, o principal poder de Deus é o Evangelho, como diz a Palavra em Romanos 1:16: "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego." (grifo nosso).
Fazendo a ponte transcultural do texto, ouso afirmar que o Evangelho (as boas novas de salvação do Reino dos Céus) é o poder de Deus para a Salvação daqueles que já possuem conhecimento religioso e para aqueles cuja existência foi totalmente afastada da religião. Através do poder da Palavra salvífica, todas as pessoas, indistintamente, podem ser alcançadas para a salvação em Cristo Jesus.
É crendo neste poder, o de salvar e transformar vidas, que as ações da Igreja na terra se norteia.E é graças a este poder, que este norte é seguido e alcançado. Será neste poder também que o evento, em nome de Jesus, será realizado e vidas serão alcançadas, pela virtude do Evangelho e a unção do Espírito Santo.
Graças a Deus!
Ósculos santos.
Alf.

domingo, 20 de março de 2011

Pregando a um Deus estranho I.

Amados, a Paz do Senhor!
Creio que a grande maioria que me lê atualmente, não me viu palestrando. Melhor dizendo, nunca me viu, de púlpito, pregando. Há quem diga que minhas pregações são "diferentes", pois estão acostumados com outro tipo de pregações. É assim mesmo, quem se compromete a pregar o Evangelho do Reino, tem sempre seus opositores; vejam Paulo, no Areópago, por exemplo, para entender sobre o que estou dizendo (At 17)...
Recebi contudo, esta semana, uma mensagem daquelas, que renova a nossa esperança de ver dias melhores: uma irmã, de outro estado, me ligou e disse, entre outras coisas, que sua comunidade sentia falta de minhas pregações. Fiquei feliz com a notícia, mas longe de mim considerar isto um elogio; o fato apenas me mostra o quanto ainda existem pessoas que esperam dos pregadores da Palavra de Deus o comprometimento com a verdade bíblica (e sentem falta quando não há comprometimento) e não as facilidades dessas doutrinas pós-denominacionais, pós-pentecostais e porque não dizer, pós-cristãs...
Dói, receber a verdade. Quanto mais o crente fiel se aproxima da verdade bíblica, mais ele percebe que vivia crendices ao invés de religiosidade autêntica. E isto é perigoso, alguns podem até cair da fé; por isto, eu procuro ter tato com o que escrevo e falo. Mas quando falo...
Não sou um grande pregador, mas sou muito eloqüente. Eu prego o que acredito, não prego o que a denominação quer; prego o que a Palavra de Deus, naquele dia, me inspirou, através da virtude do Espírito Santo, para transmitir ao povo de Deus. Quem escuta uma pregação minha, jamais esquece. E prego também para isto, para ensinar. Lembram-se do homem pecador? Um dos motivos dele ser pecador (dele cometer erros, até contra si mesmo) é o fato de não conhecer as escrituras, nem o poder de Deus. Quando estou num púlpito, estou no meu maior momento de servidão, atento àquilo que Deus espera de mim, atento à voz do Espírito, eu preciso ser o instrumento de Deus para salvar alguém, uma vida, uma alma... E eu entendo o que a Bíblia quer dizer quando fala que quando uma alma se salva, há festa no céu.
Cabe apenas dizer que quem faz a obra é o Senhor, mas subo a um púlpito com o propósito de salvar almas e de ensinar as escrituras. Já, levar o homem a conhecer o Seu Poder, é com o próprio Deus; mas estou lá, se Ele também quiser realizar o avivamento no meio de Seu povo, sou um vaso, Ele é o oleiro. E, se pela Sua infinita Graça e Misericórdia, o avivamento acontece, o milagre acontece e a obra se completa, eu me sinto com a missão, por ora cumprida.
Graça e Paz, meus amados. Continuamos por aqui, a pregar um Deus estranho, um Deus que ama seus filhos, ainda pecadores, mas que quer salvá-los dos ardis deste mundo tenebroso. Desculpem-me, mas minha pregação não tem prosperidade, nem sucesso nos negócios... A prosperidade nos alcança como conseqüência de uma vida no altar, mas é o meio, não o fim. O fim, a festa, o verdadeiro sucesso, ainda é restaurar uma vida destruída e colocá-la aos pés do Senhor.
Ósculos santos,
Tio Alf.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher.

"Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis."
Amados, a Paz do Senhor!
Hoje se comemora o Dia Internacional da Mulher e ontem, como hoje, o provérbio acima, do Rei Lemuel, permanece atual: a mulher virtuosa é mais valorosa que rubis. Em outra tradução está escrito que o valor da mulher virtuosa excede o de finas jóias.
Gosto também de um outro texto, referente à excelência de ser mulher. Está em I Pedro 3:3, algo assim: O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.
No contexto atual, são as virtudes femininas que as ajudam a suportar suas jornadas duplas e, às vezes, triplas e que as tem elevado a altos cargos na administração pública e privada.
Parabéns, mulheres, e que Deus as abençoe.
Ósculos Santos,
Alf.